sexta-feira, 19 de setembro de 2014

 
Errar é humano (?)
 Acredito que você já escutou um dos ditados mais populares entre nós, as saber: Errar é humano; mas persistir no erro é burrice. Confesso não saber sua origem; quem preconizou esse dito popular. Alexander Pope, poeta britânico, foi quem disse algo do gênero, todavia, com uma nota de contraste: “Errar é humano; mas perdoar é divino”. Isso tudo parece fazer muito sentido, aparenta ser “obvio”, e, portanto, digno de consideração de concordância. No entanto, quem sustenta uma antropologia cristã admitirá o contrário: “Errar não é HUMANO”. Quem diz que “errar é humano” está ventilando uma falácia – mesmo inconscientemente. A grande verdade é que: Errar é DESUMANO! Deus nos criou humanos. Humanos desprovidos de pecado, e providos da santa habilidade de acertar o alvo. Em Adão – como costumava dizer Agostinho de Hipona: em nosso estado de inocência pré-queda – éramos gente, a semelhança de Deus, brilhando sem pecado. De modo que não seria exagero dizer que nossa humanidade é uma centelha de divindade. “A canicidade do cão é do cão, mas a humanidade do homem não é do homem e sim oriunda de Deus”, postulou certo teólogo. Quando o pecado “entrou” no homem, porém, o homem se perdeu num processo de ‘desumanização’. Erramos não por causa da nossa humanidade, mas em razão do nosso pecado. Pecado que nos desumaniza. De maneira que errar não é humano, mas sim desumano. Sendo assim, um dos conceitos mais próximos de salvação é: Humanização. Deus, em Cristo, veio nos salvar da nossa degeneração desumana. Ele veio resgatar o nosso afeto humano e exorcizar o nosso desafeto desumano. Ele veio restaurar a nossa humanidade para nos santificar. Ele veio nos santificar para nos humanizar! Por fim, Deus se fez homem! E Ele – Cristo – só não pecou ‘não apenas’ porque era totalmente Deus, mas também porque o mesmo era perfeitamente HOMEM.

Pastor Andre Luiz


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